terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Experience Marketing


Mais do que produtos, são propostas experiências – relaxamento através massagens especializadas, viagens a paraísos desconhecidos, desportos radicais e de aventura, experiências gastronómicas, entre tantas outras. O contacto real com vivências novas, personalizadas, marcantes, e por vezes únicas, atinge um público cada vez mais atento e exigente e rompe com os modelos de marketing tradicional.

Estas experiências, como ideias à disposição de clientes, de forma individual ou colectiva, geram fenómenos de identificação, diferenciação e interacção que reforçam momentos, memórias, sentimentos e identidades. Ideias que vão ao encontro de uma abertura de horizontes e possibilidades a explorar, prementes na época da globalização. Gestão de Experience Marketing surge como possibilidade de análise desta nova realidade, importante para empresas, profissionais e estudantes do sector e, seguramente, como noção a ter em conta para uma gestão de futuro.

Livro Gestão de Experience MarketingAndreia Andrés, Joaquim Caetano e Luís Rasquilha


Fonte: http://www.quimera-editores.com/catalogo/gestao/experience.php


Definição:

O Experience Marketing consiste em proporcionar aos consumidores, mais que um produto, um conjunto de experiências novas, individuais ou colectivas mas sempre marcantes através do contacto real com novas vivências que geram sentimentos de identificação.

Exemplos:

Uma visita guiada a um estádio de futebol, um test drive de um novo automóvel uma estadia num SPA etc....

Vantagem:

Proximidade e ligação pessoal com as marcas, produtos ou serviços e consequente fidelização.

Desvantagem:

Caso a experiência não corresponda ás expectativas do consumidor a sua relação com as marcas, produtos ou serviços poderá sair enfraquecida


Marketing Digital


Definição:

Marketing Digital é uma nova técnica que permite ao público alvo interagir com a marca, o produto ou o serviço, utilizando para o efeito as novas tecnologias como a Internet os telemóveis.

Vantagem:

Inter acção com os clientes levando a proximidade com as marcas, produtos ou serviços.

Desvantagem:

Esta técnica resume-se aos utilizadores das novas tecnologias


Exemplo:

Serviços bancários através dos telemóveis , poder consultar saldos efectuar transferências etc..

Curiosidade:

SABIA QUE O MARKETING DIGITAL SE MEDE EM ANOS DIGITAIS?
e que 1 ano civil equivale a 7 anos digitais?
Será que o seu site já tem mais de 14 anos de idade digital ?

A rápida evolução das novas tecnologias faz com que estes meios se tornem obsoletos muito rapidamente, dai a medição em “anos digitais”.




Brand Marketing


Definição:

Por Erick Cypriano, “Brand Marketing é o estudo, aprimoramento e prática de acções voltadas a gestão do desempenho e comportamento de uma marca em relação ao seu universo consumidor.”

Na minha opinião o Brand Marketing é técnica que permite a uma marca/empresa trabalhar toda a sua comunicação de forma eficaz e que permite que a sua imagem, e posicionamento sejam percebidas pelo publico em geral exactamente da forma como foram idealizadas.


Neste momento as marcas são muito mais que produtos, actualmente as marcas podem ser pessoas, cidades e até mesmo lugares.
O Brand marketing serve para transmitir um determinado posicionamento afim de criar uma ligação entre as marcas e os consumidores, esta tem de ser muito clara e precisa para evitar uma dissonância cognitiva e desta forma não defraudar as expectativas criadas com as campanhas efectuadas, assim criam-se laços duradouros que permitirão o perpetuar das “marcas”

Vantagens:

Quando bem efectuado o Brand Marketing permite criar laços entre os consumidores e as marcas, e assim dar lugar a uma vantagem competitiva sobre a concorrência.

Desvantagens:

Quando mal efectuado ou seja quando as expectativas criadas não são satisfeitas dá lugar a um distanciamento dos consumidores e uma quebra na notoriedade das marcas.

Como exemplo temos duas marcas mundiais que vão muito alem dos seus produtos como a Coca Cola e a Nike


Marketing Relacional


Definição:

O Marketing relacional consiste em promover e manter uma cultura de proximidade com o cliente por forma a conseguir com esta “ intimidade” uma relação de longo prazo que permita passar para segundo plano outros factores como por exemplo o preço e assim aumentar o ROI.


Vantagens:

A construção de uma relação a longo prazo permitindo uma maior rendibilidade

Desvantagem:

Necessidade de manutenção constante das relações criadas

Exemplo:

As cartas enviadas pelos bancos com com informações várias ou seja o
Direct Mail que é um meio de contacto directo, que permite estabelecer um contacto personalizado e contribui para um relacionamento forte entre uma empresa e os seus Clientes.

Linhas de apoio directas como os call center

Fonte: http://www.one-to-one.pt/pagina.asp?p=16~



Marketing de Guerrilha




Definição:
Segundo Jay Conrad Levinson o Marketing de Guerrilha tem por objectivo atacar e surpreender o adversário utilizando o menor número de recurso possível, ou seja esta técnica consiste em planear, lançar e manter a maior ofensiva de mercado possível, com o objectivo de transformar potenciais clientes em consumidores efectivos, despendendo o mínimo de recursos.

Na minha opinião o Marketing de Guerrilha consiste em confrontar o consumidor quando este menos espera de uma forma surpreendente para criar um grande impacto através do elemento surpresa, a baixo custo.

Vantagens:
Grande impacto emocional capaz de gerar involvência por parte do publico alvo.
Baixo custo.


Desvantagens:
Espaços limitados

Numero de pessoas que terão contacto com a acção

Exemplo:
Criada pela agência Guangdong, da China, para a organização GFEP (Greenfamily Youth Association of Environment Protection),



Marketing Viral




Definição:
O Marketing Viral pode ser descrito como uma estratégia que encoraja os indivíduos a passar a mensagem de marketing a outros indivíduos criando as condições para que a mensagem passe de forma exponencial e se multiplique muito rapidamente.



Temos como exemplo o Youtube como uma das formas actualmente mais usadas para difundir esta técnica.
Uma das ferramentas mais utilizadas para o marketing viral é sem duvida a Internet, esta permite atingir um enorme numero de indivíduos num curto espaço de tempo e com relativo baixo custo, ao contrário dos meios convencionais mais caros e menos eficazes como afirma Joachimsthaler Aaker.



“At one time, mass-media advertising primarily did brand building, and the advertising agency was often the dominant player, but now a day’s mass-media advertising is ineffective and costly. Fragmentation and rising costs are already inhibiting marketing through traditional mass media like television. The new communication channels are giving option to bypass mass media advertising for building strong and differentiated brand.” (Aaker, Joachimsthaler, 1997)

“The Internet has become the new battlefield for marketing competitors. No longer an experimental media vehicle for computer geeks, it is mainstream and turning into the jumping-off point of creative exploration in marketing.” (Larry, 2003)

Vantagens:
Grande rapidez na difusão da mensagem
Custos reduzidos



Desvantagens:
Se for passada uma mensagem negativa sobre algum produto ou serviço, pode ter consequências devastadoras.




Exemplo:


Com o objectivo de mostrar que a sua empresa nada tinha a esconder, e que os seus produtos não possuem substâncias químicas a CEO Joanna Gardiner, Presidente da Ovelle Pharmaceutical, apareceu nua num anúncio junta com a sua equipa.
Com esta iniciativa foi gerada uma grande polemica e deu origem ao Marketing Viral,
Que se espalhou de tal forma que este anuncio ja foi visto por mais de 400 mil pessoas
Fonte:http://www.nothing-to-hide.co.uk/


Punk Marketing



Definição:

Por Richard Laermer e Mark Simmons. Segundo a dupla, “Punk Marketing é uma atitude de rebelião contra o tradicional. Uma nova forma de marketing que rejeita o status quo e reconhece o deslocamento do poder das corporações para os consumidores”.
Fonte:http://www.punkmarketing.com/

Para mim o Punk marketing é uma forma agressiva e não convencional de chamar a atenção dos consumidores de uma forma chocante capaz de causar emoções e sensações inesperadas.

Exemplo:

Oliviero Toscani



Campanha publicitária alerta contra anorexia; foto de Oliviero Toscani para a No-lita


Endomarketing


Definição:

Por Medeiros Brum :“é dar ao funcionário educação, carinho e atenção, tornando-o bem preparado e bem informado para que possa tornar-se também uma pessoa criativa e feliz, capaz de surpreender, encantar e entusiasmar o cliente”.
Fonte:www.endomarketing.com

Por Saul Faingaus Bekin : “acções de marketing eticamente dirigidas ao público interno (funcionários) das organizações e empresas focadas no lucro, das organizações não lucrativas e governamentais e das do terceiro sector, observando condutas de responsabilidade comunitária e ambiental”
Fonte:www.endomarketing.com

A aminha definição:
O Endomarketing é uma tecnica que visa seduzir e conquistar em primeiro lugar o cliente interno para poder então avançar para o cliente externo .


Na minha opinião o Endomarketing visa dar a todos os colaboradores (clientes internos) de uma determinada empresa ou organização, todas as informações necessárias para um profundo conhecimento sobre as actividades produtos ou serviços e desta forma tornarem-se mais aptos e eficazes a lidar com os clientes externos, para alem da disso há a necessidade de manter os colaboradores satisfeitos e envolvidos com a visão e missão da empresa por forma a capitalizar todo o potencial das pessoas, que são sem duvida, o maior activo das empresas. Existem várias formas de o fazer, pode ser através de sessões de formação com vista a alinhar posições, pode ser através de revistas internas ou mesmo intranet, qualquer que seja o meio utilizado todos eles visam a proximidade entre os valores e ideais das empresas com os seus colaboradores.


Exemplo:


A IPAMMAGAZINE







quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Buzz Marketing



DEFINIÇÃO:
Na minha opinião, o Buzz marketing é uma técnica de marketing que consiste em revelar a lideres de opinião, entre o publico alvo, informações sobre produtos ou serviços, fazendo com que estes se sintam privilegiados e lisonjeados por fazerem parte dos poucos que possuem o “conhecimento” para que desta forma estejam dispostos e desejosos de passar a mensagem para a sua rede de contactos e assim consecutivamente num efeito dominó, atingir o maior numero de pessoas possível.

O Buzz marketing é também conhecido como uma campanha “word-of-mouth”, ou seja uma troca espontânea de informação entre consumidores sobre as suas experiências e opiniões.

“Buzz marketing is an indirect communications method that has been used successfully in the promotion of a wide variety of products, services, and ideas. By identifying and cultivating non-media opinion leaders, the technique generates word-of-mouth communications between these early adopters of products and services and the early and late majority of people who tend to follow their lead. Opinion leaders can be categorized as ordinary or extraordinary, technical or social, and specialist or generalist, depending on the nature of their communications, expertise, and range of knowledge. Buzz marketing is most useful for ideas that are memorable, produce small changes in behavior that have big effects over time, and have the potential to reach a "tipping point" in terms of momentum among a target population.” (David A. Holdford)

Vantagens:
Direccionar a mensagem aos lideres de opinião pretendidos
Assegura que a mensagem passada é positiva

Desvantagens:
Se a escolha dos lideres de opinião for mal efectuada a mensagem pode não passar, e desta forma os resultados serão nulos ou muito reduzidos e o resultado ficará aquém do desejado.

Exemplo:

O que esta acontecendo com a Grazi?

Um excelente exemplo foi a campanha da Imedia Excellence da L´OREÁL com a actriz brasileira Grazi Massafera ver em www.oqestaacontecendocomagrazi.com.br

terça-feira, 18 de novembro de 2008



Neuromarketing

Definição: O Neuromarketing é um processo pelo qual se estuda a mente do consumidor, com a finalidade de descobrir e explicar duma forma aprofundada os comportamentos, motivações, preferências e expectativas dos consumidores através da analise dos impulsos cerebrais dos consumidores, para assim adequar as campanhas, os produtos ou serviços de uma forma mais eficaz.

O que leva o consumidor a escolher entre um ou outro produto?

É de facto uma pergunta pertinente, no mundo em que vivemos, as diferenças entre os variados produtos colocados á disposição dos consumidores, são cada vez mais ténues, praticamente impossíveis de detectar. Se um produto trás algum beneficio novo aparece de imediato outro, ou outros que anunciam a satisfação da mesma necessidade com preços, embalagens, campanhas, idênticas e disponibilidade nos mesmos locais que o primeiro. Assim sendo os métodos convencionais de estudar o comportamento do consumidor e os factores que influenciam a sua escolha estão em vias de se tornarem obsoletos, tomando em consideração a globalização e a rapidez com que as sociedades evoluem nos dias que correm.
Por todos estes motivos o Neuromarketing, será a ferramenta mais futurista e intimamente ligada ao processo inconsciente que nos leva a todos nós seres humanos a tomar decisões.

Os profissionais de marketing tentam saber o que se passa na mente do consumidor, para criarem produtos que, não só, vão de encontro às suas necessidades, mas também para superar a satisfação das mesmas.
Se assim é, porque não “entrar” na mente desses mesmos consumidores...

Exemplos:



  1. A Universidade Emory, em Atlanta, EUA, levantou como se dá influência cerebral nas decisões de consumo. O professor Gregory Berns reuniu 30 voluntários para comparar semelhanças ou não de pares de figuras abstratas tridimensionais. Concomitante a isso, também apresentou-lhes respostas certas e erradas. O computador revelou o acionamento do córtex pré-frontal em quem confiava na sua escolha. Nos que não confiavam, a atividade no córtex suplantou a do lobo parietal, local onde são tratadas as imagens recebidas pela visão.

  2. A Universidade de Tecnologia de Melbourne, Austrália, também contribuiu com o neuromarketing. O cientista Richard Silberstein quis saber porque há anúncios que fixam mais na memória. Então, exibiu a um grupo de mulheres um documentário de TV que foi interrompido por comerciais. A atividade cerebral foi mais intensa no hemisfério esquerdo frontal. Após sete dias em teste de memória, constatou que elas se lembravam melhor dos anúncios do que do documentário.

FONTE: www.dm.com.br