terça-feira, 18 de novembro de 2008



Neuromarketing

Definição: O Neuromarketing é um processo pelo qual se estuda a mente do consumidor, com a finalidade de descobrir e explicar duma forma aprofundada os comportamentos, motivações, preferências e expectativas dos consumidores através da analise dos impulsos cerebrais dos consumidores, para assim adequar as campanhas, os produtos ou serviços de uma forma mais eficaz.

O que leva o consumidor a escolher entre um ou outro produto?

É de facto uma pergunta pertinente, no mundo em que vivemos, as diferenças entre os variados produtos colocados á disposição dos consumidores, são cada vez mais ténues, praticamente impossíveis de detectar. Se um produto trás algum beneficio novo aparece de imediato outro, ou outros que anunciam a satisfação da mesma necessidade com preços, embalagens, campanhas, idênticas e disponibilidade nos mesmos locais que o primeiro. Assim sendo os métodos convencionais de estudar o comportamento do consumidor e os factores que influenciam a sua escolha estão em vias de se tornarem obsoletos, tomando em consideração a globalização e a rapidez com que as sociedades evoluem nos dias que correm.
Por todos estes motivos o Neuromarketing, será a ferramenta mais futurista e intimamente ligada ao processo inconsciente que nos leva a todos nós seres humanos a tomar decisões.

Os profissionais de marketing tentam saber o que se passa na mente do consumidor, para criarem produtos que, não só, vão de encontro às suas necessidades, mas também para superar a satisfação das mesmas.
Se assim é, porque não “entrar” na mente desses mesmos consumidores...

Exemplos:



  1. A Universidade Emory, em Atlanta, EUA, levantou como se dá influência cerebral nas decisões de consumo. O professor Gregory Berns reuniu 30 voluntários para comparar semelhanças ou não de pares de figuras abstratas tridimensionais. Concomitante a isso, também apresentou-lhes respostas certas e erradas. O computador revelou o acionamento do córtex pré-frontal em quem confiava na sua escolha. Nos que não confiavam, a atividade no córtex suplantou a do lobo parietal, local onde são tratadas as imagens recebidas pela visão.

  2. A Universidade de Tecnologia de Melbourne, Austrália, também contribuiu com o neuromarketing. O cientista Richard Silberstein quis saber porque há anúncios que fixam mais na memória. Então, exibiu a um grupo de mulheres um documentário de TV que foi interrompido por comerciais. A atividade cerebral foi mais intensa no hemisfério esquerdo frontal. Após sete dias em teste de memória, constatou que elas se lembravam melhor dos anúncios do que do documentário.

FONTE: www.dm.com.br